12 resultados para Educação especial

em Instituto Politécnico de Leiria


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O presente Relatório inscreve-se no Mestrado de Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação que visou testar a eficácia da pedagogia Reading to Learn (R2L), de David Rose (2013), junto de um grupo de alunos do 8ºano de escolaridade, com Necessidades Educativas Especiais no domínio cognitivo (ainda que sem o diagnóstico de Incapacidade Intelectual), a usufruírem de medidas de Educação Especial ao abrigo do Decreto-Lei 03/2008 de 07 de janeiro, numa Escola com 2º e 3º ciclos, de um Agrupamento de Escolas de grande dimensão, na zona oeste do país. Recorreu-se a um desenho Quasi-Experimental, no qual participaram 29 alunos distribuídos por um «grupo de intervenção» de cinco elementos com NEE e dois «grupos de testemunho» (1 e 2), compostos por cinco alunos com NEE e 19 sem NEE, respetivamente. O estudo foi composto por pré-teste, intervenção exclusiva para o grupo-alvo e pós-teste, procedendo-se à análise dos textos narrativos produzidos nos momentos inicial e final do estudo, e comparando-se o desempenho de uns e outros, mediante o nº de palavras e qualidade dos textos, aferida mediante referencial de análise do próprio programa R2L. Os resultados apurados apontam para um impacto bastante positivo do Programa R2L implementado junto do «grupo de intervenção», denotando-se uma evolução progressiva e significativa quer na extensão, quer na qualidade dos textos produzidos pelo grupo dos alunos sujeitos à intervenção. Do mesmo modo, percebeu-se que, do momento de pré-teste para o pós-teste, se registou uma diminuição da diferença entre «grupo de intervenção» e «grupo de testemunho 2», tanto na extensão como qualidade dos textos produzidos, enquanto as prestações dos elementos do «grupo de testemunho 1» tiveram melhorias menos expressivas. Também a opinião das docentes de Educação Especial, que acompanham os alunos intervencionados, confirma uma melhoria no plano das aprendizagens, decorrente de um maior envolvimento, motivação e capacidade de organização dos textos escritos.

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Tendo como suporte a revisão bibliográfica, pretende-se com este estudo de caso de carater interpretativo, compreender qual o papel da música inserida nos currículos específicos individuais (CEI). O estudo pretende contribuir para uma maior compreensão acerca da inclusão da disciplina de Educação Musical nos CEI, conhecer as práticas pedagógicas desenvolvidas com alunos ao abrigo de um CEI e caraterizar e promover o desenvolvimento musical dos três alunos participantes. O trabalho empírico no qual foi delineada a investigação assenta numa metodologia qualitativa. Nos instrumentos de recolha de dados saliento, as entrevistas, as notas de campo e o círculo de desenvolvimento musical “Sound of Intent”. Os resultados reforçam a importância da formação docente na intervenção com crianças com NEE e a clara valorização do papel da música nestes currículos. Observa-se que os três alunos, embora caraterizados com perturbações de grau e patologia diferenciadas, e com manifestações variadas, mostram níveis de musical dos alunos, corresponde ao perfil descrito na literatura o que nos permite sugerir que as atividades e estratégias utilizadas contribuíram para o desenvolvimento das diferentes dimensões analisadas promovendo o desenvolvimento de competências musicais e extra musicais.

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A escola inclusiva preconiza o respeito pelas diferenças, pela igualdade de oportunidades e por uma educação de qualidade para todos, inclusive para crianças que apresentam necessidades educativas especiais (NEE).Assim, na busca da equidade educativa, que garanta a igualdade no acesso e nos resultados, torna-se responsabilidade da escola reconhecer e satisfazer as necessidades dos alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, pela adequação de currículos, de estratégias e recursos, materiais e humanos. Este processo pressupõe novas perspetivas sobre o currículo nas quais a flexibilização, os modelos pedagógicos de diferenciação e a adequação possibilitam o acesso e igualdade de condições para o sucesso dos alunos com NEE. O presente estudo constitui, pois, uma tentativa para compreender as perceções dos professores do Ensino Secundário acerca das adequações curriculares para alunos com NEE e o modo como as elaboram e concretizam. O trabalho foi desenvolvido através de um estudo de caso, incidindo sobre sete professores de um conselho de turma do décimo ano, em que está integrado um aluno com NEE. Como metodologia de recolha dos dados utilizámos os diários, entrevistas e análise documental. Os resultados do nosso trabalho apontam para uma escola onde os modelos inclusivos parecem estar em processo de construção. Se, por um lado, os docentes mostram, no geral, uma atitude de disponibilidade para a inclusão de alunos com NEE, por outro, indiciam dificuldades que se prendem com os pressupostos teóricos e pedagógicos da escola inclusiva. Concluímos que as escolas necessitam de se envolver na criação de currículos flexíveis e adequados às NEE dos alunos, promovendo um trabalho colaborativo entre docentes, sendo premente refletir acerca da gestão curricular de turmas inclusivas e operacionalizar os processos de elaboração de adequações curriculares e de diferenciação na sala de aula.

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O presente trabalho de investigação designado “Prática Profissional do Assistente Social no contexto da Incapacidade Intelectual” tem como objetivo conhecer os procedimentos de intervenção dos Assistentes Sociais no âmbito da Incapacidade Intelectual. Realizado um aprofundamento teórico e conceptual sobre a Incapacidade Intelectual, sobre a resposta social para a Incapacidade Intelectual (Centro de Atividades Ocupacionais e Lar Residencial) sobre a prática do Assistente Social no âmbito da Incapacidade Intelectual. Encetámos uma pesquisa qualitativa do tipo descritivo que se socorreu da entrevista estruturada para recolher dados junto de três Assistentes Sociais de duas instituições da zona centro do país no ano lectivo de 2014/2015. A análise de conteúdo aos dados levantados permite-nos concluir que o Serviço Social é uma profissão de intervenção, onde o Assistente Social desempenha as funções de mediador de facilitador de capacitador entre as famílias e os clientes, aconselhando-os e possibilitando-lhe o diálogo a outros serviços. Os dados revelaram, ainda, que o Assistente Social desenvolve o seu trabalho com a família, com os clientes, com a equipa técnica e ainda com a comunidade, corroborando os resultados dos estudos de Carvalho (2013), Silva (2012) e Gomes (2010). Considerando a pertinência do trabalho do Assistente Social no contexto da Incapacidade Intelectual e a escassez de estudos nacionais sobre esta temática, este trabalho assume-se como o primeiro contributo científico facilitador da construção de um olhar crítico e reflexivo para futuros debates.

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A presente investigação corresponde à conceção, implementação e avaliação de um Programa de Ciências vocacionado para um aluno com Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente, com Currículo Específico Individual e Plano Individual de Transição. Assim, pretendeu-se ajudar a desenvolver a literacia científica do aluno, no espírito da escola inclusiva, sempre do ponto de vista funcional. Deste modo, implementou-se um programa denominado Práticas Inclusivas em Ciências que, de uma forma articulada com as atividades pré-profissionalizantes na área da agricultura, ajudasse o aluno a desenvolver competências na prática agrícola, promovendo, assim, a sua funcionalidade e integração na vida profissional futura. Foi, ainda, propósito desta investigação refletir acerca do papel do professor de Educação Especial no desenvolvimento do programa supracitado. A presente investigação assumiu-se como qualitativa, sob a forma de estudo de caso, realizada com um aluno com incapacidade intelectual, sem restrições sensoriais ou motoras. Os resultados foram, globalmente, muito significativos, verificando-se a aquisição de conhecimentos por parte do sujeito de estudo capazes de consubstanciar a sua funcionalidade profissional, bem como o desenvolvimento de inúmeras competências transversais. Estes resultados emergiram da aplicação de uma metodologia "hands-on", "minds-on" e "hearts-on", denominada "learning-on" nesta investigação, por parte do professor de Educação Especial, tendo em conta a necessária diferenciação pedagógica. Com base nestes resultados, emerge a pertinência de uma Educação em Ciências para todos, promotora de literacia científica de um modo verdadeiramente inclusivo.

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O presente Relatório surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de comparar os resultados da adoção de estratégias diferenciadas na resolução de fichas de trabalho específicas: apoiada por um docente de educação especial, em comparação com a realização autónoma, seguida de correção e feedback imediatos. Recorreu-se a um desenho quasi-experimental, com pré-teste, intervenção e pós-teste, centrado numa diversidade de instrumentos e técnicas de recolha e análise dos dados (triangulação dedados/metodológica). Na fase de pré-teste participaram 60 alunos de três turmas do 1.º ano do 1.º CEB, que realizaram fichas de trabalho destinadas a avaliar competências específicas de Português e Matemática. Na fase de intervenção selecionaram-se os alunos de duas turmas – sendo a terceira o “grupo decontrolo” – que apresentaram os resultados mais baixos e procedeu-se à execução de um programa de intervenção baseado na realização de novas tarefas de resolução de exercícios segundo uma das metodologias referidas em cada grupo. Após a intervenção procedeu-se à aplicação de novos instrumentos de avaliação em todas as turmas/grupos para conhecer e comparar os níveis de desempenho dos alunos participantes (tendo como referência os seus pares na turma e o grupo de controlo).Os resultados obtidos evidenciam progressos consideráveis em cada um dos grupos experimentais, da fase de pré-teste para o pós-teste, o que aponta para a eficácia da intervenção realizada, quer por meio da resolução de fichas de trabalho de forma autónoma, seguida de feedback e correção, quer por meio do acompanhamento e apoio do docente de educação especial durante a realização das tarefas. O nível de progressão atingido foi mais acentuado nesta última modalidade. Por outro lado, os dois grupos experimentais reduziram as diferenças de desempenho em relação aos respetivos grupos de pares (restantes alunos da turma). O grupo que contou com apoio evidencia resultados mais próximos dos grupos de referência. A opinião dos docentes de cada uma das turmas também confirma uma melhoria nas aprendizagens dos alunos intervencionados.

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Quando a criança chega à sala de aula, já traz consigo uma «bagagem» de comportamentos aprendidos no contexto familiar, nas interações com professores anteriores, com pares, ou noutros contextos em que se encontra inserida. Essa diversidade de comportamentos espelha-se no conjunto de alunos que constituem uma turma, os quais assumem características específicas que, por vezes, determinam a sua sinalização para intervenção psicoterapêutica, e que se encontram num mesmo contexto de sala de aula, em que outros alunos, não sinalizados para a referida intervenção, também estão. Por outro lado, os fatores afetivos e o estilo de liderança adotados pelo professor exercem um papel determinante na motivação, no desempenho académico e na forma como os alunos encaram a aprendizagem. Este estudo remete-nos para as principais perspetivas teóricas em torno do desenvolvimento e da aprendizagem, para o conceito de vinculação e socialização e para os diferentes estilos educativos. Abordamos também a importância da gestão de sala de aula e de adotar práticas pedagógicas baseadas no reforço positivo, promotoras do desenvolvimento de perceções positivas por parte dos alunos, relativamente ao professor. Estas são uma mais-valia neste processo, constituindo uma alavanca para a aprendizagem, fazendo a diferença na perceção entre um professor «facilitador», exímio na arte de promover as capacidades de um aluno e um professor considerado «obstáculo», capaz de o demover das suas realizações e expetativas. A presente investigação é do tipo quantitativo, não-experimental, na qual participaram 48 alunos, distribuídos por duas categorias (13 alunos sinalizados para avaliação psicoterapêutica e 35 alunos não sinalizados para avaliação psicoterapêutica). vi Na recolha de dados foram utilizados instrumentos qualitativos (análise documental dos relatórios técnico pedagógicos, programas educativos individuais e relatórios psicológicos dos alunos) e quantitativos (inquéritos por questionário), utilizando-se, portanto, a triangulação de métodos, a qual permitiu um descrição mais completa do fenómeno em estudo. Os resultados obtidos permitem concluir que, se tivermos em consideração as dimensões ou subescalas do questionário da interação do professor, existem diferenças na perceção da relação interpessoal com o professor entre alunos sinalizados e não sinalizados para intervenção psicoterapêutica.

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A integração escolar, e gradual inclusão, de crianças e jovens com necessidades educativos especiais enquanto medida educativa transporta também bagagem própria e imprime na comunidade noções de inclusão e de sensibilidade perante a diferença. Este estudo de caso consiste numa investigação qualitativa com recurso à realização de entrevistas semiestruturadas e subsequente análise de conteúdo. A amostra consiste em cinco instituições escolares da cidade de Rio Maior, tendo sido entrevistados os respetivos diretores e a Vereadora da Educação da Autarquia. Identifica-se como pergunta de partida: Qual a perceção das escolas da cidade de Rio Maior sobre a sua própria atuação na educação inclusiva? Os objetivos da investigação são: Identificar a perceção dos diretores das instituições de ensino sobre a inclusão; Relacionar essa perceção e práticas de cada instituição com a teoria sobre inclusão; Interpretar semelhanças e disparidades entre instituições; Relacionar o conhecimento adquirido junto das instituições de ensino com a realidade sociopolítico do território em que se encontram; Analisar o conhecimento adquirido face aos princípios orientadores da Cidade Educadora. As hipóteses colocadas são: O Centro de Educação Especial, a Escola Fernando Casimiro e a Escola Profissional apresentarão maiores similaridades entre si na conceção e práticas de inclusão; A Escola Secundária e a Escola Superior apresentarão maiores similaridades entre si na conceção e práticas de inclusão. Os objetivos da investigação foram parcialmente atingidos. As hipóteses colocadas foram parcialmente confirmadas com destaque para o desempenho abaixo das expectativas da Escola Profissional e a Escola Secundária. Foi possível compreender a visão sobre o assunto e as práticas mais ou menos inclusivas das cinco instituições em estudo.

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A presente Dissertação surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de compreender como é que uma Escola Profissional equaciona e resolve a inclusão dos seus alunos com NEE. Recorreu-se a metodologia qualitativa com estratégia de investigação: estudo de caso, centrado em fontes métodos de recolha de dados, diversificados: entrevistas e documentos de arquivo: Regulamento Interno e Projeto Educativo de Escola. As entrevistas foram realizadas aos dezassete professores que compõem o “caso” em estudo e analisadas através da técnica de Análise de Conteúdo. A esta análise refletiu-se a observação dos documentos de arquivo, da qual resultou a Análise de Resultados. Os resultados obtidos evidenciam uma comunidade educativa em que há um percurso a fazer em matéria de inclusão, nomeadamente ao que se refere às políticas educativas inclusivas, à implementação de um trabalho cooperativo sistemático. Contribuiria para a melhoria destas políticas educativas, a estabilidade do corpo docente e a sensibilização para a importância da formação contínua dos professores. Quanto às práticas educativas, constatou-se o receio dos professores no desenvolvimento de adaptações diferenciadas aos alunos com NEE evidenciado pelo tratamento igualitário, promovido pelos professores a todos os alunos. Em sala de aula, tornou-se clara a ausência da cooperação e do trabalho colaborativo, entre pares, de forma sistemática e estável, bem como das TIC como meio para melhorar a aprendizagem dos alunos com NEE. No entanto, verifica-se um esforço persuasivo, relativamente ao Plano Anual de Atividades, para garantir a participação de todos os alunos nas atividades da comunidade escolar.

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O projeto que aqui se apresenta surge no âmbito do mestrado em Educação Especial, no Domínio Cognitivo e Motor, e insere-se na área da multideficiência. O termo multideficiência designa um conjunto de limitações acentuadas no domínio cognitivo, associadas a limitações acentuadas noutros domínios, nomeadamente no domínio motor, sensorial e/ou da saúde física. Desta forma, o termo multideficiência, por si só, não define o indivíduo. Todas as crianças e jovens têm necessidades individuais, o planeamento das atividades para alunos com multideficiência requerem uma maior interação entre os profissionais que trabalham com o aluno e o próprio aluno. O presente estudo foi implementado no Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus, na Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita do segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico. O objetivo geral do estudo é analisar de que forma a tecnologia tátil promove a aprendizagem funcional de alunos com multideficiência, tendo sido utilizado como recurso o Tablet ‘comum’, sem adaptações. Os resultados demonstraram que o equipamento tátil constituiu o elemento promotor de aprendizagem funcional através da aplicação de estratégias, como a implementação de jogos pedagógicos interativos e da aprendizagem pela repetição, que permitiram o desenvolvimento de competências adaptadas às necessidades e às especificidades dos alunos, proporcionando o seu desenvolvimento individual e social, melhorando a sua qualidade de vida, melhorando a sua autonomia e, consequentemente, favorecendo a inclusão.

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Através da prática de dança poderão ocorrer melhorias em aspetos motores, aumento da auto estima, bem como, da independência funcional e relação a nível social. A dança pode ter influência física e intelectual nos indivíduos com Síndrome de Down e a dança pode ser um facilitador de desenvolvimento que ajuda a melhorar a qualidade de vida de um individuo com deficiência e a ultrapassar as limitações inerentes à problemática. O presente estudo teve como objetivo central perceber quais são os benefícios e qual a importância que a dança tem, especificamente, ao nível do desenvolvimento integral de um individuo com Síndrome de Down. É um estudo de caso, cuja unidade de análise recai sobre uma amostra única, um sujeito do sexo feminino com dezoito anos de idade, com Síndrome de Down que frequenta um centro atividades ocupacionais de uma instituição pública de educação especial. De forma a garantir a fiabilidade das interpretações do investigador e consequentemente que o estudo pudesse contribuir para o aumento de reflexões sobre o tema, optou-se por utilizar diversas fontes de dados, gerando-se condições para a sua triangulação. Realizou-se a entrevista semiestruturada ao sujeito com Síndrome de Down, aplicou-se o inquérito por questionário a dez técnicos da Instituição, à professora de dança e aos pais do sujeito e recorreu-se à análise de documentos. Conclui-se que a dança trouxe benefícios ao nível do desenvolvimento integral do individuo com Síndrome de Down. Os benefícios evidenciados pelo indivíduo prendem-se com o domínio emocional (calma, segurança, prazer e descoberta). Os pais evidenciam o domínio afetivo (expressão, controlo de impulsividade e a afectividade positiva), a professora de dança e os técnicos evidenciam o domínio social (companheirismo, da integração social e relação interpessoal) e o domínio emocional (bem-estar, efetividade positiva e a espontaneidade), como os mais trabalhados ao nível do seu desenvolvimento integral. Todos os intervenientes do estudo evidenciaram que a dança contribuiu para a melhoria de qualidade de vida do indivíduo praticante, do seu bem estar e promoveu a sua inclusão na Instituição.